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Sempre me questionei sobre esse assunto que em todos os "finais de ano" aparecem videntes, pais-de-santo, etc dizendo sobre esse e aquele orixá e, no decorrer do ano, não vemos muito as previsões acontecendo e nem sequer lembramos do que foi dito naqueles dias que antecediam o novo ano.
Adorei este artigo escrito e publicado por Ricardo Barrera sobre essa questão de orixá regente. Muito bom mesmo e compartilho isso com vocês...
E vai chegando o ano novo e as especulações e previsões ficam em alta. Tarólogos, numerólogos, astrólogos, pais de santo, sensitivos, “picaretólogos” e “palpitólogos” logo são assediados por aqueles que pretendem saber o futuro. Qual será o planeta regente do ano que vem? O que os astros sugerem para o seu signo? Enfim, uma imensidão de questionamentos que se repetem ano a ano.
É que muitas pessoas acreditam que de alguma forma, junto com o ano novo, chega também uma nova energia, sendo possível se harmonizar com esta. Acontece que nada adianta um carro novo para quem não sabe dirigir quando a intenção é andar em maior velocidade, ou com maior conforto, ou quem sabe ainda percorrer estradas mais bonitas e mais prazerosas.
Uma das perguntas que mais tenho escutado nos últimos meses é qual o orixá que regerá 2012. Minha resposta, na grande maioria das vezes, é: Tomara que seja você! Parece uma simples brincadeira, mas não é.
Muitos se preocupam demasiadamente com o orixá, com os astros, com os números, e se esquecem delas mesmo, da responsabilidade e da atuação que são capazes de promover em suas vidas. O fato é que quando eu respondo “tomara que seja você”, estou me referindo a algo chamado Ori.
Ori, esta palavra em idioma ioruba, significa literalmente cabeça, e pode ser compreendido como a divindade pessoal de cada um. Nas tradições afro-brasileiras, a primeira e mais importante divindade a ser cultuada é o Ori.
Existe um verso sagrado, também em ioruba, que demonstra bem isso: “Ko sí Òòsà tí i dá´ni gbè léhìn Orí eni”, traduzindo, “Nenhum Orixá abençoa uma pessoa antes de seu Orí”. Ori é a representação particular da existência e individualização do ser. Se Ori está bem, o resto, por mais difícil, também caminha bem.
Bom, escrevi tudo isto para lhe dizer que em 2012 mais uma vez é você que estará no centro do universo, você e seu Ori, sua cabeça. Desta forma, independente do Orixá regente, da cor, do número, dos astros, ou até do seu vizinho colocar música sertaneja para tocar no último volume ou não, você terá que optar se vai e quando vai para o sul, para o leste, oeste ou norte.
Em sua cabeça está a síntese do mundo, com todas as possibilidades, acertos e desacertos, mas também com os recursos adequados para a reorganização de seus sistemas pessoais, todos eles, seja espirituais, emocionais, profissionais ou qualquer outro. Sua cabeça estará cuidando de você e de seu destino. Sabe aquela frase “sua cabeça é seu guia”? Pois é, sabedoria popular que vale ouro.
Cuide de quem cuida de você, então, e todo número será de sorte, todo orixá será o seu e toda cor lhe trará prosperidade, paixão e amor. Não se esqueça que independe de qualquer crença, a forma mais fácil e certeira de prever o futuro é quando o presente está igual ao passado.
Que 2012 seja regido pelo seu Ori, e repleto de bons imprevistos, desafios, superações e novidades. Que este ano que chega novinho como um carro retirado na concessionária, possa enfim lhe proporcionar a viagem dos seus sonhos, por caminhos ainda não percorridos e paisagens da qual você fará parte. Que você saiba então dirigir 2012 e ser protagonista de sua sorte.
Grande abraço, muito Axé e feliz ano novo!
Pai Ricardo
ARTIGO PUBLICADO NA COLUNA DE RICARDO BARREIRA NO JORNAL BOM DIA EM 30/12/2011.
Este ano 2011 foi muito especial para mim e gostaria de compartilhar algumas coisas interessantes.
Mudanças importantes ocorreram em minha vida, trazendo-me mais maturidade e deixando um rastro de conhecimentos e experiências de vida que só aprendemos vivendo de verdade e que não estão escritos em nenhum livro ou, quem sabe, em nenhum Manual de Sobrevivência que vende na banca de jornais.
Foi um ano de reflexões e acontecimentos que me impulsionaram a tomar rédia e responsabilidade da minha vida como ser humano, como cidadão do mundo que sou.
Só tenho a agradecer pelas coisas que aconteceram, que aprendi e que que senti. Eis algumas coisas que aprendi e quero compartilhar com vocês:
- Descobri que tenho poucos Amigos, com “A” maiúsculo;
- Descobri que esses poucos amigos, mesmo contando apenas com os dedos de uma mão, são mais do que importantes e que amigos e que “especial” seria uma palavra que não conseguiria defini-las; Ainda acharei uma boa definição
- Cuidei de pessoas que estavam ao meu lado precisando de carinho e colo apenas que eu acreditava que não tinha condição de fazer isso e o Amor que tenho por elas me ensinou a fazer e acho que fiz muito bem feito;
- Mudei da casa dos meus pais para assumir uma casa sozinho; entretanto achando que não tinha condições financeiras nem responsabilidade para tal, aprendi que sou digno do meu caráter e responsabilidade para essa empreitada. Estou muito feliz com isso;
- Também descobri que o apoio de nossos pais em mudanças desse tipo são importantes demais, por isso só tenho que agradecer a Deus pelos pais que tenho, pois os amo muito;
- Feliz demais por Deus me dar integridade, ética e apoio para condução dos trabalhos espirituais que estão sob minha responsabilidade e não ter sido induzido ou cobiçado pela ganância em querer crescer e aparecer com isso e, continuar o trabalho silenciosamente no meu cantinho;
- Aprendi com o erro dos outros em não ter vaidade em querer ser melhor que os outros, não ter a ganância a ponto de lubridiar os outros ou o governo em querer ter vantagens se fazendo de doente para ser sustentado pelo INSS como muitos que conheci neste ano e, também, em achar e enxergar que todos ao meu redor estão errados e somente eu “O CORRETO”; Agradeço a Deus novamente por me dar integridade e ética humana por isso;
- Aprendi a valorizar os momentos importantes de minha vida como se não fosse haver o amanhã e, também valorizar as pessoas que realmente são importantes para nós, que nos fazem e nos deixam muito felizes.
Bom gente, acho que é isso...
Por essas coisas que escrevi e mais algumas que talvez não tenha escrito, desejo a todos um 2012 repleto de amor, desafios, felicidade e muuuuita saúde para nossos próximos enfrentamentos que virão neste novo ano que nascerá daqui alguns dias na Lua Crescente.
A Vida é uma grande viagem; uma viagem eterna. Quando você chegar no fim da linha, voltará para perto do início da linha para ajudar os novos viajantes a chegar no final dessa viagem também.
Não gaste sua energia mental pensando muito no Amanhã. Faça seus planos apenas e viva o Hoje, pois cada momento deve ser vivido da melhor forma e no seu tempo correto.
Não cobre dos outros a incapacidade que você tem de administrar sua vida. Cobre isso de si mesmo e não assuma nada que você não tenha capacidade de fazer por ser irresponsável.
'O Filme dos Espíritos' tem roteiro livremente baseado em 'O Livro dos Espíritos', escrito por Allan Kardec, em 1857. O longa acompanha um homem que, depois de perder a esposa e o emprego, está à beira do suicídio. Mas ele toma contato com a obra de Kardec, mudando os rumos de seu destino. Com Nelson Xavier, Reinaldo Rodrigues, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa, Alethea Ruas, Sandra Corveloni e participação especial de Luciana Gimenez.
DIREÇÃO: André Marouço e Michel Dubret
ROTEIRO: André Marouço
Elenco Principal: Reinaldo Rodrigues, Nelson Xavier, Ana Rosa, Briza Menezes, Alethéa Miranda, Ênio Gonçalves.
Seres de luz têm comunicado que hordas de espíritos trevosos, malfeitores e obsessores que perambulam pela Terra, têm reencarnado, pois foram abertas comportas do astral inferior. Esses seres são rebeldes, viciados, desregrados, tiranos, perversos e inescrupulosos, almas sedentas de prazer, paixão e vingança, que se atiram com avidez sobre a humanidade, revelando vícios e taras estranhas e cometendo crimes aviltantes. Com isso, a humanidade vai se pautando por sensações inferiores, pela sedução de fortuna e de luxo, ficando cada vez mais neurótica, aflita e desesperada.
Contra essa carga magnética inferior planetária, tem ocorrido a eclosão da mediunidade, para a cooperação espiritual na redenção dos irmãos, desencarnados, confortando os sofredores, comovendo os obsessores obstinados e orientando os irmãos confusos. O médium, na desobsessão é o ponto de apoio das entidades, em sua luta ferrenha contra os poderosos agrupamentos e falanges das trevas. Mas o médium pode ser o mais necessitado de recuperação espiritual, principalmente se a sua compostura moral for inferior à sua desenvoltura mediúnica. Ele deve apurar os seus atributos de elevação espiritual, para ser portador de valores úteis e bons para ofertar ao próximo.
Na preparação de sua reencarnação, o espírito que virá para a matéria com o compromisso de mediunidade de trabalho voltado, seja na Umbanda ou outra linha de energia mais densa, recebe um complemento de energia vital eletromagnética no seus chacras, o que permitirá aos guias atuarem mais intensamente nas regiões dos plexos, facilitando-lhes o domínio do corpo físico do médium e possibilitando-lhes assumir suas principais características, com seu gestual e linguajar próprios.
Essa energia também é fundamental para que o médium umbandista possa suportar a difícil tarefa que deverá desempenhar nos entraves com o baixo astral, com os espíritos cruéis que manipulam as forças ocultas negativas, com os trabalhos de magia negra, com as demandas e energias negativas em geral. Essa é uma das principais funções do médium de Umbanda, ou seja, atuar contra esse submundo do baixo astral, contra as vibrações e ataques das falanges negras.
O êxito ou prejuízo do intercâmbio mediúnico depende principalmente do estado espiritual do médium, que, em seu desenvolvimento, precisa dar atenção à sua higiene física, moral e espiritual, para ter condições de desempenhar suas tarefas. Deve resguardar-se, defender-se e limpar sua aura, utilizando-se dos elementos da Natureza, em seus banhos de defesa com ervas, no uso de essências, defumações e outros.
E todos esses preceitos e cuidados, não são regras da Umbanda, são regras de conduta da vida humana em sociedade, seja qual for a filosofia adotada. Como exemplo, uso de velas, fogo, a defumação, ervas e flores, são tanto usadas na Igreja Católica, como nos diversos terreiros de candomblé, catinbó, umbanda, etc...
Assumir conscientemente sua mediunidade e saber lidar com ela
É preciso ter consciência de que a mediunidade não limita o ser nem escraviza ninguém, apenas exige do médium uma conduta de acordo com o que esperam os espíritos que atuam no plano material através dele, para socorrer os encarnados. E digo mais, a conduta não apenas do médium, mas do homem, deve sempre primar pelos conceitos da lei universal de Deus.
O médium na Umbanda deve entender que é um “templo vivo”, no qual se manifestam os sagrados orixás e seus irmãos em espírito, para melhor cumprirem suas missões, junto aos irmãos encarnados.
Deve assimilar a inovação que seu campo biopsíquico-espiritual está recebendo, sem criar confusões, para que não ocorram conseqüências desastrosas em sua vida e na vida daqueles que necessitam da orientação de seus guias. Precisa entender que como “templo vivo” foi ungido para as práticas religiosas e precisa cumprir suas funções e realizá-las.
Médium consciente:- O médium consciente faz a captação da mensagem da entidade e a decodifica, telepaticamente. O médium recebe e transmite segundo sua compreensão psíquica varia de acordo com o equilíbrio ou desequilíbrio de sua personalidade. É preciso deixar que o Guia conduza as consultas. Não interferir nem julgar os problemas dos consulentes, nem absorvê-los para si.
Buscar a energia de força vital positiva
Essa energia está em sua essência. Sua mediunidade deve ser um instrumento para alcançar a sabedoria interior, por meio do afloramento dos estados evolutivos do eu, seguindo um processo de crescimento espiritual de integração com as energias vibrantes magnéticas e luminosas, recebidas do plano espiritual.
Nem todos conseguem incorporar os seus guias, pois suas mentes criam bloqueios que impedem uma incorporação. Ser um médium de incorporação exige um reajustamento íntimo, de tal forma que a energia mental vibre naturalmente em assim se sintonize com a dos espíritos.
Manter a harmonia entre sua vida interior e exterior
Quando há desarmonia entre o exterior e o interior do médium, sua dor emocional pode se manifestar na sua consciência exterior, de tal modo que o médium acaba perdendo o equilíbrio psíquico, deixando vir à tona quadros mentais que destoam da mediunidade propriamente dita. Estando em desequilíbrio, naturalmente, com isso, acabará por transmitir idéias contrárias ao teor da orientação espiritual ali necessária.
Não permitir a interferência das dificuldades materiais
As dificuldades matérias são temporárias e, assim que o médium superá-las, recuperará seu entusiasmo e desejo de ser útil aos semelhantes. Portanto, o médium deve manter sua autoconfiança, amor próprio e auto-estima, desenvolvendo as habilidades que o tornarão capaz de superar as dificuldades que se apresentarem.
Rever-se internamento, sempre que necessário
Assumir quando precisar de amparo e de ajuda espiritual e psíquica. Enfrentar suas crises emocionais e/ou psíquicas sem sobrecarregar os circuitos espirituais. Manter pensamentos positivos, para bons efeitos. Tanto no corpo físico com no espírito. Há emoções que geram conseqüências drásticas e bloqueios no campo espiritual, que podem comprometer a mediunidade. O sentimento de raiva, por exemplo, drena a energia do corpo, deixando-o energeticamente anêmico. O medo, imobiliza o corpo físico, pressiona as emoções e reduz o foco do espírito. O ressentimento produz erosão energética, provocando assim a depressão de todas as funções no corpo espiritual. A culpa reduz o movimento de energia entre os órgãos e sistemas, diminuindo a capacidade física de reparar e substituir células, etc.
Não sentir ciúme nem inveja dos irmãos
É preciso agradecer as oportunidades que nosso Divino Criador nos está dando para evoluirmos, de acordo com as nossas necessidades e merecimentos. Lembrar, sempre, que somos espíritos eternos em trânsito evolutivo e que não cabe a nós conhecer ou reconhecer quem possui maior ou menor bagagem e merecimento.
Cuidar do seu Dom
Dom é a manifestação superior da vida, através das vias evolucionistas dos sentidos do ser, que, se estiverem em harmonia com os princípios da Criação, fluirão naturalmente, trazendo-lhe grande satisfação. Dom não se adquire; desperta-se a partir da relação do ser consigo mesmo, com seus semelhantes e com Olorum, doador e fonte natural de todos os dons.
Essas qualidades cada um traz em si desde sua origem e também as desenvolve com sua própria evolução, nas múltiplas encarnações.
A mediunidade é um dom, é um presente recebido como forma de acelerar o processo de resgate e eolução, por isso precisa ser bem cuidada e não deve ser temida. Os que temem o dom mediúnico de incorporação estão afastando de si um bem espiritual conquistado com muito esforço nas reencarnações passadas. Quando alguém desperta o seu dom, através das condutas virtuosas, é integrado na irradiação de Luz de Força do seu orixá e passa a ser um auxiliar direto da Lei Maior, um multiplicador de qualidades do seu dom, socorrendo o maior número possível de semelhantes.
Receber com amor e carinho os novos médiuns
O médium é o ponto chave do ritual de Umbanda no plano material e deve ser acolhido pelos irmãos já iniciados, com atenção, carinho e respeito, pois é mais um filho de Umbanda que é “dado a Luz” e necessita de amparo e cuidados, pois ainda é frágil em sua constituição íntima e emocional.
Deve ser ajudado e orientado no seu desenvolvimento, com maturidade, lembrando ele só conseguirá internalizar e incorporar as experiências espirituais que vivenciar em si e através de si. Não é possível aos mais velhos imporem suas experiências, mas é possível serem ótimos mestres para os aprendizes.
Ser disciplinado
Entende-se por disciplina o respeito à organização dos trabalhos, às normas e preceitos e o acatamento das diretrizes da sua casa e orientações do dirigente espiritual. Disciplina não é escravidão e obediência cega. É, ao contrário, autodomínio e conhecimento de si mesmo.A pessoa verdadeiramente livre escolhe as obrigações com as quais quer e pode se comprometer, sendo então responsável por sua escolha, disciplinando-se para agir de acordo e estar à altura dela. Os espíritos trabalhadores na seara da melhoria do universo não lhe farão exigência excêntrica alguma. A indisciplina mostra falta de consciência e autodomínio, imaturidade e leviandade.
Auxiliar nos serviços da casa e cerimônias
O médium deve estar inteiramente integrado ao seu grupo de trabalho, considerando-o sua própria casa, seu lar, colaborando para que ele prospere e cresça. Deve ter consciência do que sabe e do que não sabe fazer bem e daquilo que é necessário em cada situação, ajudando no que puder.
Ser assíduo
O compromisso com a corrente espiritual significa constância e freqüência aos trabalhos do templo. A assiduidade e a pontualidade demonstram as qualidades nobres do médium. A constância mostra a evolução individual e um caráter firme determinado e perseverante.
Sempre que necessitar faltar, o médium deve comunicar de alguma maneira à direção da casa freqüentada. Mais de três faltas seguidas só são admissíveis em casos de extrema excepcionalidade.
Obedecer
É aprendendo a obedecer que estaremos exercitando nosso conhecimento e desenvolvendo nossa evolução. Caso o médium já desenvolvido, por alguma razão tenha trocado de Centro, deve incorporar os novos valores e suas aplicações, enriquecendo ainda mais suas práticas espirituais. Depois de aceito e integrado à nova Corrente Mediúnica e espiritual, poderá oferecer seus valores para apreciação e caso sejam aceitos, serão absolvidos e integrados naturalmente às práticas da casa que o acolheu.
Ter humildade
“A modéstia a tudo favorece”, diz o ditado. É preciso ter a humildade de aceitar a existência dos Guias Espirituais e outros seres e fenômenos imperceptíveis aos nossos sentidos normais, que são bem mais limitados do que normalmente se pensa, e não criar resistência quando incorporado. Se realmente compreendeu os compromissos que assumiu, jamais será soberbo, orgulhoso, ou vaidoso, pois saberá que o médium não é um fim em si mesmo Mediunidade é sinônimo de sacerdócio e trabalho espiritual é sinônimo de atuação dos espíritos santificados no respeito e fé em Deus e no amor à humanidade. A paciência e a tolerância são virtudes importantes para que sejamos elementos de agregação da Corrente de Trabalhos Espirituais.
Vigiar os pensamentos em relação a tudo e a todos
Procurar conhecer-se e descobrir o quanto se está realmente integrado à Corrente Mediúnica que o acolheu e se foi realmente aceito pela Corrente Espiritual que freqüenta.
Zelar pela memória e tradição
A Cultura é fundamental que todo médium saiba o Hino da Umbanda, algumas preces ou cantos para seu orixá e Guias, os cantos de abertura, defumação, chamada, sustentação, subida e encerramento.
É de extrema importância o médium acompanhar as aulas de estudos que são o alicerce, a viga mestra, que dará a sustentação e o conhecimento necessário, pois sem o conhecimento verdadeiro jamais o médium estará “pronto”. Devemos lembrar sempre que a Umbanda Sagrada tem fundamento e é preciso saber preparar.
O conhecimento, aprofundamento de estudos e esclarecimentos em geral são importantíssimos. Para que isso se realize adequadamente, é necessário que os praticantes e seguidores da Umbanda estudem em profundidade os seus fundamentos religiosos, tenham boas palavras e anulem, no seu íntimo tudo aquilo que não os engrandeça. É fundamental assumir uma postura mais firme, ativa e dinâmica, pois não vamos ao templo só rezar, mas, também trabalhar como membro ativo de uma corrente espiritual. Todos os trabalhos realizados em uma gira ou nas demais cerimônias são de suma importância, para que as atividades transcorram de forma harmônica e equilibrada. Portanto todas as tarefas são importantes para o bom andamento dos trabalhos, havendo uma afinidade delas reservadas ao médium de Umbanda. É só terem consciência da beleza espiritual da religião que abraçaram com fé, amor e confiança. Não adianta ter pressa. É preciso que tudo transcorra no seu devido tempo, por meio de constante aprendizado sobre as normas e os trabalhos da casa. Agradecer as oportunidades que está recebendo do Divino Criador, de acordo com as necessidades e merecimentos.Lembrar que nem sempre o médium coroado ou recebedor de algum outro mérito é o melhor ou mais preparado, mas pode ser o que mais está necessitado daquela experiência, no momento, para evoluir.
Não alimentar orgulho
Quem se destaca como médium mais aperfeiçoado, ou cujo tempo de lapidação é mais curto que o de outrem, não se deve se orgulhar ou se envaidecer. Se galgou mais responsabilidade é porque suas forças exigem dele mais preparação para cumprir suas tarefas.
Aceitar os acontecimentos como lições e aprendizados
Nem sempre temos o poder de mudar os acontecimentos e as circunstâncias, mas podemos mudar nossa maneira de reagir a elas, aproveitando os acontecimentos como desafios à nossa capacidade de adaptação.
Texto editado pelo médium Pedro Alboneti, trabalhador da Sociedade Espiritualista Legião da Fraternidade Branca e do Centro de Umbanda Ogum Beira-Mar. Desconhecendo a autoria do original.
E para finalizar esse post, segue um vídeo de um dos maiores médiuns que passou pela Terra.
Amei esse vídeo abaixo, por isso resolvi postá-lo com um pequeno texto para todos nós refletirmos
Porque não conseguimos ser iguais aos animais, pelo menos nos quesitos carinho e afeto?
Muitas vezes reclamamos que o mundo, ou Deus, é injusto conosco, mas algum de vocês já parou para pensar onde está o nosso carinho, afeto e generosidade nos últimos tempos?
Nós não temos mais aquele carinho de abraçar alguém gostosamente trocando energias benéficas e tranquilizadoras.... não temos mais tempo
Não temos mais ouvido para escutar as pessoas que nos choram por um colo ou ombro amigo, simplesmente para desabafar algo que está apertado dentro de seu coração ... não temos mais tempo
Não fazemos mais cafuné nem deitamos no colo dos nossos amigos quando queremos carinho, pois o que é que eles vão achar né? Que eu estou "dando em cima dele ou dela...
Deixamos nosso carinho, afeto e generosidade de lado porque mesmo? Trocamos por algo que está nos fazendo melhor?
Diversidade é natural em nosso mundo com tantas raças e povos. Branco, Negro, Mestiço, Índio, Homem, Mulher, Homossexual, Bissexual, Transexual, Moreno, Loiro, Mulato.... somos todos almas imortais, filhos de um mesmo Pai Criador que governa tudo o que existe. Assistir esses animais - o cachorrinho e o gatinho - brincando me fez refletir em muitas coisas de nosso cotidiano e uma das perguntas que me veio na mente foi: Será que se fôssemos um pouco mais carinhosos uns com os outros não teríamos um mundo melhor e mais fácil de se viver. Existindo o afeto e o apoio as dificuldades da vida seriam mais amenas ou, talvez, teríamos mais convicção interna para superá-las, convicção que vem com o alimento da Alma ... o AMOR DESCOMPROMISSADO...
"Não fique se culpando pelo que fez no passado, pois cada vez que você se recorda do que o fere pelo remorso, a energia daquela situação ocupa o seu presente."
"A emoção interpreta os fatos que ocorrem a nosso redor ou dentro de nós de modo a dar cor e sabor àquilo que acontece no mundo. Se suas emoções estiverem comprometidas com essa visão mental de autopiedade, meu filho, transformando-o em coitado e boicotado em sua própria felicidade, então tudo o que o rodeia será colorido de acordo com esse estado."
No meio da tempestade da vida, sempre recebemos alguns e-mails interessantes que nos trazem palavras de conforto, de carinho e de afeto.
Recebi esse e-mail de uma grande amiga, mas não há o autor.
Leiam e reflitam...
Como manter-se jovem 1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. "Uma mente preguiçosa é oficina do alemão". E o nome do alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas.
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele/ ela!
6. Quando as lágrimas aparecerem aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama: quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.
8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la, procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa
10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.
E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas – quem é que se importa?
Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma mensagem sua.
Nos estudos feitos atualmente, principalmente nas visões mais holísticas, percebemos que o nosso corpo "responde" por tudo que fazemos com ele. Nosso corpo nada mais é que um computador biológico vivo e inteligente que coloca para fora tudo que internalizamos... vejam!
Normalmente, os sintomas ocorrem 3 dias após o "acontecido". Descubra o que te prejudicou e coloque para fora, em conversa com amigos ou com um profissional, que vc se cura! Sua saúde e sua vida dependem de suas escolhas!! Escolha ser livremente feliz!!!
O resfriado ocorre quando o corpo não chora.
A garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
Olá gente!!! Neste final de semana (2, 3 e 4 de setembro) e no próximo (9, 10 e 11 de setembro) estarei na Bienal do Rio de Janeiro no estande da Casa dos Espíritos Editora.
Venha nos visitar e conhecer nossos lançamentos...
É a cobra-arco-íris em nagô, é a mobilidade, a atividade, uma de suas funções é a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele é o senhor de tudo que é alongado. O cordão umbilical que está sob o seu controle, é enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore.
Ele representa também a riqueza e a fortuna, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás.
É o símbolo da continuidade e da permanência, algumas vezes, é representado por uma serpente que morde a própria cauda. Oxumarê é um orixá completamente masculino, porém algumas pessoas acreditam que ele seja macho e fêmea, porém o orixá feminino que se iguala a Oxumarê é Ewá sua irmã gêmea que tem dominios parecidos com o dele. Enrola-se em volta da terra para impedí-la de se desagregar. Rege o príncipio da multiplicidade da vida, transcurso de múltiplos e variados destinos.
Outro símbolo do orixá Oxumaré é o pavão.
É o segundo filho de Nanã, irmão de Osanyin, Ewá e Obaluayê, que são vinculados ao mistério da morte e do renascimento.
Sincretismo Oxumarê é sincretizado com São Bartolomeu e festejado no dia 24 de agosto.
Arquétipo dos filhos de Oxumaré
Seus filhos, assim como conta a lenda de Oxumarê, em sua maioria no início passam por muitas dificuldades, quase miseráveis, porém mais tarde, dando a grande volta em seu caminho, se tornando ricos, poderosos, e muitas vezes orgulhosos. Porém, nunca se negam a ajudar quando alguém realmente precisa deles. E não raro, é ver um filho de Oxumarê se desfazer de algo seu, em favor dos necessitados, com a maior facilidade, contrapondo seu estado de orgulho e ostentaçao, a exibir sua riqueza. Nessa fase estão no arco-íris, a fase mais doce e sincera que possuem.
São pessoas de temperamento fácil de se lidar estando calmas, porém, se tornam terríveis quando com raiva, representando nesse estado a Serpente, que vem trazendo o lado negativo de Oxumarê, o seu lado mais perigoso, que é a falsidade e a perversidade.
Tudo muda em suas vidas: Os amigos, os romances, as cidades que moram. Gostam de mudanças e quando a fazem, se tronam radicais. Podem desenvolver a bissexualidade, pois faz parte da característica deste orixá, que é 6 meses homem e 6 meses mulher, não que seus filhos tenham os dois sexos, mas que podem gostar e sentir atração por homem e mulher, de forma natural.
Outras curiosidades dos filhos de Oxumaré
Os filhos de Oxumaré, no positivo, são extrovertidos, falantes, galantes, envolventes, comunicativos, criativos, amáveis, educados, curiosos, interrogativos e alegres;
Os filhos de Oxumaré, no negativo, são apáticos, mórbidos, fechados, sombrios, isolacionistas, solitários, auto-punidores, venenosos e aziagos;
Os filhos de Oxumaré apreciam as ciências, os estudos filosóficos, passeios em grupo, reuniões agitadas ou festivas, discursos eloqüentes e emocionantes, a política, a liderança, ser expoente no seu meio e criar coisas novas e revolucionárias, e gostam de mulheres descontraídas e descompromissadas, pois são volúveis;
Os filhos de Oxumaré não apreciam a monotonia ou a repetitividade no seu dia a dia, mulheres ciumentas, a mesma comida todo dia, locais fechados ou abafados, pessoas inoportunas (aproveitadores), pessoas de natureza irracunda, irritante ou mal humorada;
Os filhos de Oxumaré são do tipo esbelto, solto e ágil;
Os filhos de Oxumaré apreciam as coisas místicas e mágicas;
Oxumaré é o numero 11, seu planeta é o mesmo de Oxum, planeta Vênus.
(Texto extraído do livro “Gênese Divina de Umbanda Sagrada”, de Rubens Saraceni).
Hoje acordei sem saber ao certo o que estava sentindo e ao abrir meu Facebook, coisa que faço raramente, vi uma mensagem interessante do espírito Carlos Murion que falou para nosso amigo Medrado...
"Filho, o homem de luta e coragem vai em busca de seus sonhos e conquistas, já o homem acomodado espera tudo dos outros e quando não recebe lamenta, esbraveja e condena os céus por não ter recebido o que julgava merecedor".
Infelizmente é a realidade do mundo atual das pessoas acomodadas.
Omolu, na África, é considerado junto à sua mãe Nanã, o Orixá da morte. Se não é aquele que faz a transição do espírito que desencarnou, é o responsável pela morte dos enfermos. Em época de várias mortes com a varíola, foi responsabilizado pela morte de milhões de pessoas, sendo conhecido como o Orixá da varíola.
É considerado o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual. Seus filhos são sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos demais , porém espertos e observadores e um tanto teimoso. Seus filhos agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas. Seus filhos também tem muitos problemas de saúde.
Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá com Iemanjá, chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca. Afinal, conta a história que Omolu, muito doente, foi abandonado num rio perto da praia por sua mãe Nanã, por ele ter nascido com grandes deformidades na pele. Iemanjá o tomado como filho adotivo e o curou das doenças. Seu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu próprio filho. Por isso, são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro.
Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
Omolu também possui relação com Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.
Junto a Nanã Buruku e Oxumaré, forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.
São Roque
No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na Umbanda é sincretizado com São Roque.
No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.
Arquétipo dos filhos de Omulu
Seus filhos agem com mais idade do que tem pela entidade ser idosa. São irritáveis, mal-humorados e um tanto depressivos. Também são ingênuos, amigos e quando querem, divertidos. Também são reservados, calados, observadores e prestativos. Ajudam a todos sem exceção e tem muitos problemas de saúde, que os acomete desde o nascimento, adoecendo facilmente. Podem ser vingativos, porém perdoam. Tem pensamentos maduros que os ajudam a serem responsáveis e agir conscientemente.
Orixá Omulu na Umbanda
Não raro, discriminado em muitos terreiros de umbanda, Omolu é cultuado na umbanda como o orixá residente no cemitério que é o responsável pela triagem dos mortos.
Normalmente quando um médium ou filho-de-santo o incorpora no terreiro, tem sua cabeça coberta por um pano da costa em sinal de tradição e respeito, pois o orixá geralmente nunca mostra o rosto em razão de suas feridas, algo que é explicado pela sua mitologia.
Os exus que atuam no cemitério lhes devem obediência. A falange mais conhecida é a dos Caveiras, empregados diretos do orixá.
Anteriormente muito temido, atualmente Omolu é reverenciado em muitos terreiros de umbanda como um orixá extremamente importante, possuindo vários filhos-de-santo, que normalmente são de caráter fechado, aparentando emocionalmente mais idade.
Depois de um longo período sem postagem devido algumas responsabilidades, estou de volta com uma mensagem maravilhosa que eu recebi hoje, mas que, infelizmente, não tinha a fonte de onde foi retirada.
Essa mensagem me emocionou profundamente e me trouxe uma outra maneira de ver e encarar a vida.
Quero transmiti-la a vocês para refletirem também.
Grande abraço
Uma garotinha foi para o quarto e pegou um vidro de geléia que estava escondido no armário e derramou todas as moedas no chão.
Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exatamente correto. Não havia chance para erros.
Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio.
Esperou com paciência o farmacêutico lhe dirigir a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!
- O que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado. - Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos -, explicou ele sem esperar uma resposta.
- Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão -, respondeu Tess no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre.
- Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.
- O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre.
- Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.
- Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa me dizer quanto custa.
O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava.
- Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro.
- Quanto você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.
- Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha bem baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.
- Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze cêntimos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!
Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, ele disse: - Mostre-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa..
Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ônus para a família, e depois de pouco tempo Andrew teve alta e voltou para casa.
Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:
- Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?
A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço: um dólar e onze cêntimos! - Mais a fé de uma criancinha.
Em nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos.
Um milagre não é o adiamento de uma lei natural, mas a operação de uma lei superior. Sei que você vai passar esta bola pra frente!
Lá vai ela. Jogue de volta para alguém que significa algo para você!
Uma bola é um círculo, sem início, sem fim. Ela nos mantém unidos como nosso Círculo de Amigos. Mas o tesouro interior que você verá é o tesouro da amizade que você me concedeu.
Hoje eu passo a bola da amizade para você.
Passe ela para alguém que seja um amigo seu.
MEU JURAMENTO PARA VOCÊ.
Quando você estiver triste... Vou secar suas lágrimas.
Quando você estiver com medo... Eu lhe darei conforto.
Quando você estiver preocupado... Vou dar-lhe esperança.
Quando você estiver confuso... Vou ajudá-lo a enxergar.
E quando você está perdido... E não pode ver a luz, Vou ser o seu farol... Brilhando cada vez mais.
Este é o Meu juramento... Prometo até o fim...
Por que? Você pode perguntar... Porque você é Meu amigo.
Após o sucesso dos filmes "Chico Xavier", do diretor Daniel Filho, que levou cerca de 3,5 milhões de pessoas às salas de cinema, e "Nosso Lar", com 4 milhões de espectadores em todo o país, o cinema transcendental programa o lançamento de mais um longa metragem abordando a história de vida do médium mineiro.
Estreia nesta sexta-feira (1), em cinemas de todo o Brasil, o filme "As Mães de Chico Xavier", dos diretores Glauber Filho e Halder Gomes, uma produção da Estação Luz Filmes, com distribuição da Paris Filmes e apoio promocional da Globo Filmes e Telecine. O Filme traz em seu elenco nomes como Nelson Xavier, Caio Blat, Vanessa Gerbelli, Herson Capri, Via Negromonte e Tainá Muller.
“As Mães de Chico Xavier” é baseado em fatos reais e conta a história de três mães, vivendo momentos distintos de suas vidas e que veem sua realidade se transformar repentinamente: Ruth (Via Negromonte), cujo filho jovem enfrenta problemas com drogas; Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta superar com o marido a perda do filho, o pequeno Theo (Gabriel Pontes); e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada. Suas histórias se cruzam quando elas recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do contato mantido com Chico Xavier. Na produção, Nelson Xavier revive o papel de Chico Xavier. Herson Capri interpreta Mário, marido de Ruth. Caio Blat vive um jornalista que quer investigar o médium. Neuza Borges é a cuidadosa governanta que convive com o casal Elisa e Guilherme (Joelson Medeiros).
A obra foi filmada em película 35mm durante os meses de abril e maio de 2010, com locações nas cidades cearenses de Guaramiranga, Pacatuba e Fortaleza; e tendo as filmagens concluídas em Pedro Leopoldo (MG), terra natal de Chico Xavier. O filme é inspirado no livro “Por Trás do Véu de Isis”, do jornalista e escritor Marcel Souto Maior, com roteiro original de Glauber Filho e Emmanuel Nogueira, Luis Eduardo Girão como Produtor e produção executiva de Sidney Girão e Leonardo Leal.
Ficha Técnica: As Mães de Chico Xavier (ficção, longa-metragem, 35mm) Direção: Glauber Filho e Halder Gomes Produtor: Luis Eduardo Girão Produtor-Executivo: Sidney Girão e Leonardo Leal Produtor Associado: Gerson Sanginitto e Ric Halpern Trilha Sonora: Flavio Venturine Direção de Arte: Fábio Vasconcelos Diretor de Fotografia: Carina Sanginitto Diretora de Produção: Dayane Queiroz Efeitos Especiais: Marcio Ramos Produção Executiva: Amaury Candido e Flavio Ferreira Som Direto: Alfredo Guerra Produção: Estação Luz Filmes Co-produção: ATC Entretenimento, Lighthouse e Associação Estação da Luz Elenco: Nelson Xavier (Chico Xavier), Herson Capri (Mário), Caio Blat (Karl), Via Negromonte (Ruth), Tainá Muller (Lara), Vanessa Gerbelli (Elisa), Neuza Borges (governanta), Paulo Goulart Filho (Cassiano), Daniel Dias (Raul), Joelson Medeiros (Guilherme), Gabriel Pontes (Theo), Christiane Góis (Lica), Gustavo Falcão (Santiago), e Silvia Bonet (Yvonne).
Acho que não poderia ter escolhido um período melhor para postar a primeira parte deste artigo do que em março de 2011, onde várias mudanças estão em andamento no planeta e, também, neste mês em que comemoramos o Dia de Xangô Aganju, que é uma das qualidades de Xangô (no candomblé) que representa as leis e as escritas e, também é o padroeiro dos intelectuais.
Apesar desse fato das “qualidades de santo” que existe na cultura africana e levarmos em consideração a representação de Xangô na Umbanda (que é classificado como o Orixá da Justiça e do Equilíbrio), falaremos um pouco – nesta primeira parte deste post – sobre os incompreendidos Exús e seus verdadeiros trabalhos no mundo astral.
Por se tratar de um assunto delicado e vasto, dividi esse assunto em 2 posts. Neste descreverei o Exú Orixá de acordo com a mitologia Africana, cultuada nos diversos barracões e roças de Candomblé espalhados pelo Brasil e, na segunda parte, descreverei o Exú Guardião, trabalhador da seara do Cristo, supervisionados por espíritos elevados, nos diversos centros Espíritas Kardequianos, terreiros de Umbanda, igrejas evangélicas e católicas, etc.
Uma dica que deixarei logo neste início da primeira parte é o ESTUDO e a PESQUISA. Antes de discutir, falar, comentar, opinar, aconselhar alguém sobre um determinado assunto qualquer:
– LEIA, PESQUISE, ESTUDE –
Nós temos um péssimo costume de falarmos mal ou atacarmos sobre um assunto que desconhecemos ou, como é no caso dos Exús. Passamos muito tempo ouvindo histórias furadas de espíritas, umbandistas e espiritualistas que “os Exús são espíritos escravos e que eles fazem tanto o bem quanto o mal – só pedir”.
Mas uma coisa eu garanto como espiritualista – ISSO NÃO É BEM ASSIM.
Melhor ainda – NÃO É ASSIM MESMO.
Infelizmente a população que não compreende o trabalho verdadeiro desses espíritos tão importantes para todos espalham esses grandes absurdos por ai, disseminando a mentira e ferindo a imagem desses amigos que estão na “linha de frente” dessa batalha espiritual que estamos enfrentando neste fim dos tempos.
Mitologia Africana
Orixá Exu
Èsù é um Orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo, Legbá, Elegbara, Eleggua, Akésan, Igèlù, Yangí, Ònan, Lállú, Tiriri, Ijèlú. Algumas cidades onde se cultua o Exu são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta, Ekiti, Lagos.
Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.
Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun e o Aiye, mundo material e espiritual, seja plenamente realizada.
Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.
Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual é comumente confundido com a figura de Satanás, o que é um absurdo dentro da construção teológica yorubá, posto que não está em oposição a Deus, muito menos é considerado uma personificação do Mal. Mesmo porque nesta religião não existem diabos ou mesmo entidades encarregadas única e exclusivamente por coisas ruins como fazem as religiões cristãs, estas pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi expulso, pelo contrário na mitologia yoruba, bem como no candomblé cada uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como o próprio ser humano.
Orixa Exu com seu falo na mão direita
De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele.
No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja: positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.
Conta-se na Nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de Oduduà quando da sua chegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orunmilá e ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú.
A palavra elegbara significa “aquele que é possuidor do poder (agbará)” e está ligado à figura de Exu.
No Brasil
No Brasil, no candomblé, Exu é um dos mais importantes Orixás e sempre é o primeiro a receber as oferendas, as cantigas, as rezas, é saudado antes de todos os Orixás, antes de qualquer cerimônia ou evento. O Exu Orixá não incorpora em ninguém para dar consultas como fazem os Exus de Umbanda, eles são assentados na entrada das casas de candomblé como guardiões, e em toda casa de candomblé tem um quarto para Exu, sempre separado dos outros Orixás, onde ficam todos os assentamentos dos exus da casa e dos filhos de santo que tenham exu assentado.
É astucioso, vaidoso, culto e dono de grande sabedoria, grande conhecedor da natureza humana e dos assuntos mundanos daí a assimilação com o diabo pelos primeiros missionários que, assustados, dele fizeram o símbolo da maldade e do ódio. Porém " … nem completamente mau, nem completamente bom … ", na visão de Pierre Verger no texto de sua autoria "Iniciação" - contido no documentário "Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia", Exu reage favoravelmente quando tratado convenientemente, identificado no jogo do merindilogun pelo odu okaran.
Sacrifício para Exu.Exu recebe diversos nomes, de acordo com a função que exerce ou com suas qualidades: Elegbá ou Elegbará, Bará ou Ibará, Alaketu, Agbô, Odara, Akessan, Lalu, Ijelu (aquele que rege o nascimento e o crescimento de tudo o que existe), Ibarabo, Yangi, Baraketu (guardião das porteiras), Lonan (guardião dos caminhos), Iná (reverenciado na cerimônia do padê).
Outra imagem de Exu segundo a cultura africana
A segunda-feira é o dia da semana consagrado a Exu. Suas cores são o vermelho e o preto; seu símbolo é o ogó (bastão com cabaças que representa o falo); suas contas e cores são o preto e o vermelho; as oferendas são bodes e galos, pretos de preferência, e aguardente, acompanhado de comidas feitas no azeite de dendê. Aconselha-se nunca lhe oferecer certo tipo de azeite, o Adí, por ser extraído do caroço e não da polpa do dendê e portar a violência e a cólera. Sua saudação é "Larôye!" que significa o bem falante e comunicador.
Consiste o padê em um prato de farofa amarela, acaçá, azeite-de-dendê e um copo de água ou cachaça, que são “arriados” para Exu.
Na nação de angola ou candomblé de Angola Exu recebe o nome de Aluvaiá, Bombo Njila, Pambu Njila, e Legbá, no Candomblé Jeje.
Não deve ser confundido com a entidade Exu de Umbanda.
Arquétipo
Seus filhos são sensuais, dominadores e inteligentes. Gostam da vida cercada de barulho, muitas pessoas e romances de todo tipo. Adoram festas e não se prendem a ninguém, são muito impulsivos. Mas se amam alguém, dão sua vida se for preciso, sem pensar em nada. Gostam de ajudar e trabalhar, mas podem se tornar vingativos e extremamente cruéis.
“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.”
Nos últimos dias, todos nós assistimos cenas muito chocantes, cenas reais que mais pareciam trechos do filme “Um Dia Depois de Amanhã” do que a pura realidade de nosso planeta.
A capacidade de destruição e regeneração do nosso planeta é comandada por espíritos superiores que têm o controle dos nossos destinos e que absolutamente nada passa desapercebido por eles.
Muitas vezes – senão todas as vezes – chamamos Deus de injusto, incoerente, mau, etc. Mas, temos que analisar muitas questões importantes, principalmente todos que se julgam, espíritas, espiritualistas, universalistas, umbandistas, etc. devem questionar a si próprios, a fé que dizem professar. Porque?
Nós julgamos professar uma fé de vida eterna, lei da reencarnação, um Deus justo e infinitamente bom, etc. Uma simples pergunta: Se acreditamos no que professamos, porque fazemos achamos que Deus “errou” ou “falhou”? Não há sentindo nem coerência nesse pensamento.
Kardec perguntou para os espíritos da equipe do Espírito Verdade se É lei da Natureza a destruição?
E os espíritos respondem que há necessidade de se destruir para renovar, regenerar. E os espíritos ainda apontam a nossa incapacidade de analisar além da nossa matéria grosseira dizendo “o que chamamos de destruição não passa de uma transformação, que resumindo traz a renovação e melhoria dos seres vivos” em vários aspectos.
E porque?
Pegando o exemplo dos 2 últimos tsunamis que arrasaram o mundo – um na Indonésia e outro no Japão – nos mostrou a grande capacidade de solidariedade e amor ao próximo que o ser humano tem dentro de si, mas que na maioria das vezes, não tem capacidade de colocar em prática em todos os dias da nossa existência. Ajuda de todos os 4 cantos do planeta aparecem: ONGs, políticos, entidades não governamentais, empresas privadas, etc. Todos se unem para ajudar aos que precisam.
Outro aspecto é a natureza: o movimento das placas tectônicas que remexeram com uma grande intensidade que criou ondas gigantescas que varreram algumas cidades do Japão, modificando inclusive o panorama geofísico do planeta. Segundo informações de geofísicos, no tsunami da Indonésia, o eixo imaginário do Planeta Terra moveu 6º, e nesse último tsunami (sem confirmações ainda) o eixo imaginário moveu 25cm.
Lembram de Kardec?
Xangô também é conhecido com o orixá que representa a Justiça
“o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.”
Onde está nossa fé em Deus?
Onde está nossa fé naquilo que professamos?
Deus não é infinitamente justo e bom?
Muitos podem me achar que é “ser frio” pensar desta forma.
Porém, somos ou não seres eternos da criação?
Somos ou não filhos do Pai Supremo?
Precisamos deixar de lado essa “fé de qualquer jeito”, “brincarmos de acreditar na reencarnação” e fazermos parte dessa família espiritual que está em toda parte.
Jesus disse: Vós podeis fazer o que eu faço e muito mais (João 14:12).
O próprio Cristo nos deixou esse legado de que somos capazes de mudar o mundo através do amor que existe lá dentro, bem escondidinho. Porque precisamos sofrer para amar de verdade?
731. Por que, ao lado dos meios de conservação, colocou a Natureza os agentes de destruição?
“É o remédio ao lado do mal. Já dissemos: para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.”
733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?
“Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria. Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral.”
E para fechar, com todas as letras esse post, colocarei o item 2 desse Capítulo - Livro dos Espíritos. Esse item é um pouco extenso, mas acho excelente para lermos inteiro e refletirmos...
Flagelos destruidores
737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.”
738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?
“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”
a) Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?
“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real (85). Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”
b) Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.” Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo. Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.
739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?
"Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.”
740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem no a braços com as mais aflitivas necessidades?
“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”
741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?
“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo re submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.”
Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes?
Estava pensando um pouco na vida cotidiana e nessa correria doida que temos que vivenciar no mundo globalizado e, por um instante, li um e-mail que recebi de um grande amigo há tempos, Pedro - médium e trabalhador da SELFB - e resolvi postá-lo aqui para vocês devido seu excelente e maravilhoso conteúdo.
O texto é curto, porém de uma magnífica lição.
Mironga de Umbanda para problemas afetivos
Mironga é como chamamos o feitiço de preto-velho, a mandinga de negro em favor aos filhos que o procuram. Aqui vão algumas mirongas que essa nêga véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração. Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia. Grande é a força dessas pequenas dicas...
1 – Aprenda a viver sozinho. Caso você não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.
2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc., que irá separar aquilo que o amor uniu.
3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.
4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas sentimentais é imaturo. Ruim do juízo e doente do coração.
5 – Desapegue-se! Ser humano é um bicho apegado. O único problema: amor é um sentimento livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se você “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçada...
6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?
7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm de doutor e doutora que
não consegue entender isso.
8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente.
9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando...
10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês?